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A Importância da Coleta de Amostras na Qualidade das Análises Ambientais

A Importância da Coleta de Amostras na Qualidade das Análises Ambientais

A coleta de amostras representa uma das etapas mais críticas no processo de monitoramento e avaliação ambiental. Quando realizada de forma inadequada, pode comprometer toda a confiabilidade dos resultados laboratoriais, impactando diretamente diagnósticos ambientais, decisões técnicas e até mesmo o cumprimento de requisitos legais.

1. Fundamentação Técnica da Coleta Ambiental

A coleta deve ser planejada com base em um plano de amostragem bem definido, considerando os objetivos do estudo, o meio a ser avaliado (água, solo, sedimento, ar), as condições do local, o histórico ambiental da área e os parâmetros a serem analisados.

O procedimento deve seguir normas técnicas consolidadas, como:

  • ABNT NBR ISO/IEC 17025 - Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração;
  • ABNT NBR 10007 - Amostragem de resíduos sólidos;
  • ABNT NBR 9898 - Preservação e técnicas de amostragem de água;

2. Técnicas e Equipamentos

A escolha correta dos equipamentos de amostragem, recipientes e métodos de preservação é essencial para evitar alterações físicas, químicas ou biológicas nas amostras. Alguns exemplos incluem:

  • Águas superficiais e subterrâneas: uso de baldes, frascos esterilizados, bombas peristálticas e sondas multiparâmetros;
  • Solo e sedimento: trados, sondas tipo Ponter, amostradores tipo “core”;
  • Ar: bombas de amostragem, tubos adsorventes, filtros específicos

É necessário garantir o uso de frascos apropriados (vidro, polietileno, âmbar), aplicação de conservantes químicos quando indicado (ácido nítrico, HCl, gelo, entre outros), além do controle rigoroso de cadeia de custódia.

3. Rastreabilidade e Controle de Qualidade

Todo o processo de amostragem deve ser documentado por meio de registros de campo, que incluem:

  • Identificação da amostra;
  • Coordenadas geográficas e condições climáticas;
  • Técnicas utilizadas;
  • Profundidade e volume coletado;
  • Preservação aplicada;
  • Nome dos responsáveis pela coleta.

Além disso, é recomendável a utilização de amostras de campo (branco, duplicatas, amostras de controle) como parte do controle de qualidade, assegurando a confiabilidade e rastreabilidade dos resultados.

4. Impacto nos Resultados Analíticos

Diversos erros podem ser evitados com uma coleta bem executada:

  • Contaminação cruzada entre amostras;
  • Perda de analitos voláteis ou instáveis;
  • Alterações no pH ou oxidação de compostos;
  • Interpretações equivocadas de dados devido à representatividade inadequada.

Portanto, é fundamental que a equipe envolvida na amostragem seja tecnicamente capacitada, com conhecimento tanto em normas quanto em boas práticas laboratoriais.

A coleta de amostras é mais do que um simples procedimento de campo — é uma atividade técnica que exige conhecimento, precisão e compromisso com a qualidade. Investir em uma amostragem adequada é investir em dados confiáveis, em decisões ambientais seguras e na credibilidade do monitoramento ambiental como um todo.


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